segunda-feira, 1 de agosto de 2011

HISTÓRIA DA FAMÍLIA CASTRO NO TRIÂNGULO MINEIRO - Capítulo II - Em Pirajuba

HISTÓRIA DA FAMÍLIA CASTRO NO
TRIÂNGULO MINEIRO - Capítulo II -
Em Pirajuba.

- Por Rita Soukef -

Continuando a história:

Olhando de longe, do Futuro, 70, 80 anos passam voando.
Um pequeno recorte no tempo...
Num desses recortes, já encontramos a Família Castro nas Minas Gerais.

A Bela Ana de Castro se ocupava da criação dos filhos.
Nunca mais escreveu... Nunca mais tocou no Nome do seu Grande amor da Juventude.
Sua mãe Balbina também...
A convivência das duas, certamente era cheia de conflitos, mas tentavam seguir suas vidas. Senão juntas, pelo menos caminhavam lado a lado.
Foi Ana quem cuidou de Balbina durante um longo período de doença...
Foi Ana que deu á sua filha caçula, o mesmo nome da mãe.
Mais tarde, essa Balbina viria a ser a mãe da minha bisavó. (adiantando umas décadas no recorte do tempo).

Interessante como os nomes dos homens da família se perderam. Nesta história ninguém se lembra. Ninguém sabe!!!

Em 1871 nasceu minha bisavó.
Maria Conceição de Castro, a Sinhá de Castro.
A mineira Sinhá cresceu em Uberaba, e, assim como eu, ficava encantada com as histórias da família.
A vida não era difícil. A família tinha posses, tinha conforto e mesa farta. Uberaba era uma cidadezinha simpática e acolhedora.

Foi em um passeio que Sinhá conheceu seu futuro marido. O Belo Natal Rocha.
E a Sinhá menina ficou encantada com a inteligência, a cultura e a beleza do rapaz.
O casamento aconteceu rapidamente, mais por acordos do que por afeto.
E o casal passou a residir no sítio que ganhou de presente da família da noiva.
Um pouco distante da cidade, perfeito para um começo...
O sítio ficava onde hoje é o CAM, ou, onde era o Hospital Santa Cecília.
Era famoso pelas roseiras e pelo mangueiral.

Meu bisavô Natal levou para a nova vida, seus livros, seus cavalos, sua rede e suas muitas amantes.
E a minha bisavó Sinhá levou pela sua curta vida afora seus filhos, suas crises de asma e sua solidão.
Adepto das farras em alto estilo, Vô Natal promovia verdadeiros banquetes, onde podia exibir sua erudição, seu gosto pela música, pelos romances e pela poesia.
Viajar era outro hobby. Eram disputadíssimas as vagas nas caravanas para São Paulo, financiadas por ele e pelo irmão, o Badú Rocha.
E a Sinhá, e seus filhos pequenos, esperavam...

Não havia, na época, recursos para minimizar as crises de asma cada vez mais intensas da vó Sinhá.
Os especialistas consultados, nada podiam fazer. Recomendaram mudança de ares e cigarros de Beladona.

Foi assim que Sinhá e filhos partiram para Pirajuba, onde residia seu irmão mais velho. O Coronel Oscar de Castro.
A intenção era ficar por seis meses.

Perto do poderoso e protetor irmão e, principalmente longe dos dissabores com o marido, suas crises melhoraram.
Motivo mais do que suficiente para que a família se mudasse para a pequena Dourados (hoje Pirajuba)
Esta foi a primeira e única exigência feita pela Vó Sinhá em toda a sua vida!

Natal concordou e logo comprou duas casas. Uma para acomodar a família e a outra...
Era Janeiro de 1899
(RS)

11 comentários:

  1. Uma bela história, com todas as matizes e cores dos tempos seculares que lá se foram. Um homem "brilhante e libertário", com direito à vida farta, várias mulheres, e uma esposa fiel. Esta, uma mulher delicada, asmática, criando filhos e aguardando silenciosamente a dor, de um marido dividido nas aventuras. E ela esperando... Imagino que em longas noites de travesseiros molhados de lágrimas, sufocando os soluços. E para se ver como a doença pode ser somatizada pela dor, as crises asmáticas melhoraram com o afastamento do pivô da dor.
    É Rita Soukef ... Sua história é um alinhamento perfeito, das evoluções culturais das relações entre o homem e a mulher...Gostarei muito de continuar a ler o relato... Parabéns pela escrita clara, suave e definida!

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  2. Sou dos Castro será que todos os Castros são de uma só família. Gostaria muito de saber minha origem. Sei que sou parente do padre Macário de Castro. Alguém pode tirar minha dúvida??

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  3. Também sou um pouquinho da família Castro, sou parente do meu falecido avó Álvaro Horta de Castro. Gostaria de tirar essa dúvida??

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  4. Também sou um pouquinho da família Castro, sou parente do meu falecido avó Álvaro Horta de Castro. Gostaria de tirar essa dúvida??

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  5. Também sou um pouquinho da família Castro, sou parente do meu falecido avó Álvaro Horta de Castro. Gostaria de tirar essa dúvida??

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  6. Sou bisneta de Dario campos castro. ... alguma notícia? Ele foi casado com Corina Esteves de castro. Sou neta de Nelson Esteves Castro

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  7. Sou da família Castro meu pai Sebastião de Cstro .morou na baía meu avô Antonio


    De Castro tem uma rua com este nome e Sobradinho baia

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  8. Sou a familia castro de abadia dos durados mg.quero saber aorigem

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  9. Minha mãe TB era da família Castro se chamava Josefina Rosa de Castro conheceu meu pai na cidade de Corinto Minas Gerais.

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  10. Sou da família Castro por parte de meu pai,José de Castro,filho de argental de Castro e Otília Nogueira de Castro. Família de São José do guaibal Minas Gerais. Procuro parentes

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    1. Eu também sou da família castro em Meu pai e avós paternos São de Santa EZABEL do Rio Preto Distrito de Valença MG

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