segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A INCRÍVEL HISTÓRIA DO PILOTO DE UM CAÇA ALEMÃO QUE POUPOU O B-17 G E TODA A SUA TRIPULAÇAO

NOTA:
Enviado pelo confrade
RONALDO FONSECA,
de Beagá.


A INCRÍVEL HISTÓRIA DO PILOTO DE UM CAÇA ALEMÃO
QUE POUPOU O  B-17 G E TODA A SUA TRIPULAÇAO

Charlie Brown era piloto americano de um B-17G do 379th BG em Kimbolton na Inglaterra. Seu B-17 era o "Ye Old Pub" e estava seriamente danificado, atingido pelas balas dos caças inimigos e pela antiaérea.
Com a bússola arruinada, ele voava perdido e cada vez mais adentro da Alemanha, ao invés de estar com rumo para sua base inglesa. Após sobrevoar um aeródromo alemão, um caça Messerschmidt Me 109G foi enviado para abater este B-17.

Quem estava no comando do caça era o alemão Franz Steigler. Ao se aproximar do bombardeiro, não podia crer no que via. Em suas palavras:
"Nunca vi um avião naquele estado. A seção traseira, leme e profundores muito avariados, artilheiros feridos, a proa do
quadrimotor danificada e furos por toda fuselagem.


Embora tivesse o caça armado e carregado, Franz emparelhou seu Me 109 com o B-17 e olhou para o comandante Charlie Brow e este estava apavorado e lutando com os controles para manter o bombardeiro voando e ainda estava sangrando.
Ciente da desorientação do piloto, Franz acenou que eles girassem 180 graus, escoltando o avião em um rumo seguro para a Inglaterra. Então Charlie Brown saudou e voltou para sua base.
  Ao pousar, Franz informou ao CO que abateu o bombardeiro sobre o mar. No "debrief", Charlie Brown e sua tripulação informaram o ocorrido, mas foram instruídos para não falar sobre o episódio com ninguém até então.
Após 40 anos, Charlie partiu em busca daquele piloto alemão que o salvou. Depois deste longo tempo de pesquisa, ele encontrou Franz. Ele nunca citou o fato, nem nas reuniões do pós-guerra.
Eles se encontraram nos EUA numa reunião do 379 BG, com a equipe que ainda estava viva porque Franz não disparou suas armas. Quando perguntaram a Franz por que não derrubou o B-17, ele respondeu:
"Não tive coragem de acabar com a vida daqueles homens que lutavam para viver. Voei ao lado deles por um longo tempo. Eles davam tudo de si para chegar são e salvos à sua base, e eu não ia impedi-los de viver.
Simplesmente não podia atirar em um inimigo indefeso. Seria o mesmo se eu estivesse num pára-quedas.
Ambos pilotos morreram em 2008.

Um comentário:

  1. Bela história CONFRADE RONALDO FONSECA, Comandante de relato de profundas histórias (e também extraordinárias fotos) do BLOG DA CONFRARIA. Gosto muito, muito, quando há relatos VERDADEIROS de histórias humanas, que explicam em seus atos, a razão pela qual mereceram a vida... Porque respeitam a do próximo!

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