terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONFRARIA,

Abaixo, mais um capítulo
da HISTÓRIA DA FAMÍLIA
CASTRO NO TRIÂNGULO MINEIRO
- Pirajuba, os CASTROS na Política,
que nos foi enviado pela
amiga RITA SOUKEF,
de Uberaba.

Comentário:
RITA, como outro dia lhe
disse, tive inúmeros amigos
de Pirajuba, ou mais, a
família de meu pai e a
de minha mãe eram amigas
de outras tantas de Pirajuba.

Vou lhe contar, então, de um
parente seu, muitíssimo amigo
meu e de meus pais.
NICANOR DE CASTRO, ou
Dindico de Castro, o maior
udenista que eu conheci
juntamente a meu primo
BRUNINHO (Bruno da Silva
e Oliveira Júnior).
DINDICO em Pirajuba
e Bruninho em Campo Florido,
depois em Uberaba.
Bruninho foi Prefeito duas
vezes de Campo Florido
e mais tarde de Uberaba.
A esta dupla - DINDICO
e BRUNINHO - somava-se
meu avô JANJÃO (João Alves
de Paiva) até o ano de 1947,
quando faleceu, que era de
grande influência na Política
de Uberaba e região, além
de Esplanada.
Bem, o grande DINDICO
rico, muito rico fazendeiro,
mesmo podendo ter os
mais modernos e caros
carros da época (anos 70),
e os tinha, mas pra seus
filhos, fazia questão de
desfilar pela região com
o seu Fordinho 29 (sim,

do ano 1929).
Tenho saudades das festas
em sua fazenda (entre Pirajuba
e Esplanada), onde aconteciam
grandes "shows" de Catira.
Eh, tenho muitos casos
pra contar de alguns de
seus ancestrais.
Ah, DINDICO DE CASTRO,
quantas vezes saia de Pirajuba
pra ajudar os udenistas de
Esplanada contra os pessedistas.
E olhe que DINDICO não queria
nem saber que o sobrinho dele,
pessedista, então Prefeito de
Esplanada, era o grande adversário.
O que lhe importava era dar
apoio aos companheiros de UDN.

NOTA:
Postado no
BLOG DA CONFRARIA:
http://marconogueiraconfraria.blogspot.com

Abraços,

Marco Antônio


Prezado
Marco Antônio...

Aí vai outra história.
Infelizmente não consigo postar as fotos. São elas que me
indicam os caminhos a percorrer... Cada foto ,uma história!
Estou espantada com o alcance da confraria e dos "e-mails"
que você envia. Acabei de receber um telefonema de uma
senhora de Pirajuba, que recebeu um "e-mail" de uma outra,
do Rio de Janeiro. Esta senhora ligou para alguns "Castro"
até me localizar para fazer um comentário carinhoso!
Bom, mais um pedacinho da minha história, infelizmente sem foto!

Grande abraço,

Rita
 
 HISTÓRIA DA FAMÍLIA CASTRO NO TRIÂNGULO MINEIRO

 Capítulo III - Pirajuba - Os CASTROS na Política
 
 E eu aqui dando saltos no tempo. Desta vez é um pequeno salto,
só cinco anos depois daquele Janeiro de 1899.
A família Castro Rocha já residia em Pirajuba e, aparentemente
estava adaptada á sua nova condição.
O Vô Natal continuava dando suas escapadas pra ver o mundo,
pra se divertir, comprar livros e colecionar conquistas.
Pirajuba era pequena demais pra tanta energia, tanta vontade de viver!

Foi salvo por um convite feito pelo primo, Ernestinho Rocha.
Seria um excelente negócio investir em beneficiamento de arroz.
Negócio garantido, local escolhido, maquinário já instalado.
Tudo perfeito!
E, para o inquieto Natal Rocha era mais perfeito ainda!
O novo e promissor negócio era em .... Uberlândia!
E, é claro que a esposa não podia acompanhá-lo.
As crises de asma podiam voltar!

Nossa história aqui dá uma guinada. O que até então era visto
sob uma ótica feminina se inverte totalmente.
Agora são as mulheres que acompanham, que esperam,
que não decidem...
E o Nome dos Homens da família passa ao primeiro plano.

Vô Natal ficou com o negócio de Uberlândia por uns tempos.
Voltou a Pirajuba e iniciou um comércio de gado.
As cabeças eram compradas no Mato Grosso e vendidas em Barretos.
Natal Rocha planejava grandes comitivas, e ficava longo tempo
fora de Casa. Um detalhe: os empregados iam nas comitivas,
e ele fazia os trajetos de trem...sempre que isso era possível!
As viagens mostravam um novo mundo, novas paixões,
novos amigos, novas perspectivas...

Em Pirajuba as coisas ferviam. A Política, sempre escrita em
letras maiúsculas pelos senhores da família Castro.
As esposas, coadjuvantes, também agiam apaixonadamente...
Trabalhavam nos bastidores. E protagonizavam cenas
tragicômicas na velha praça...
Castro não perde... Castro não perde...
E não perdia!
Os Castro e a UDN...

As novas perspectivas de meu bisavô Natal Rocha incluíam
uma nova e ardente paixão: A Política! E, para desespero
de minha bisavó: A Política e o PSD!
Mas era especial, o danado! Era oposição, lutava pelo seu
partido e seus candidatos, mas não fez inimigos.
Amado e respeitado, pelos adversários parentes da esposa,
pelo povo de Pirajuba e pelas muitas mulheres ...

As longas temporadas em Casa trouxeram novos problemas,
novas amantes. E o retorno das graves crises de asma da minha bisavó.
E ela ainda tentava, mas...
Chegou a “matar” um “pé de mexerica” que ele cultivava.
Todos os dias, ela o regava com água quente.
Todos os dias ele morria um pouquinho. Os frutos foram raleando.
E meu Bisavô ainda saia de Casa bonito, barbeado e perfumado.
Mas já não levava nas mãos as doces mexericas,
usadas para CONFRARIA,

Abaixo, mais um capítulo
da HISTÓRIA DA FAMÍLIA
CASTRO NO TRIÂNGULO MINEIRO
- Pirajuba, os CASTROS na Política,
que nos foi enviado pela
amiga RITA SOUKEF,
de Uberaba.

Comentário:
RITA, como outro dia lhe
disse, tive inúmeros amigos
de Pirajuba, ou mais, a
família de meu pai e a
de minha mãe eram amigas
de outras tantas de Pirajuba.

Vou lhe contar, então, de um
parente seu, muitíssimo amigo
meu e de meus pais.
NICANOR DE CASTRO, ou
Dindico de Castro, o maior
udenista que eu conheci
juntamente a meu primo
BRUNINHO (Bruno da Silva
e Oliveira Júnior).
DINDICO em Pirajuba
e Bruninho em Campo Florido,
depois em Uberaba.
Bruninho foi Prefeito duas
vezes de Campo Florido
e mais tarde de Uberaba.
A esta dupla - DINDICO
e BRUNINHO - somava-se
meu avô JANJÃO (João Alves
de Paiva) até o ano de 1947,
quando faleceu, que era
grande influente na Política
de Uberaba e região, além
de Esplanada.
Bem, o grande DINDICO
rico, muito rico fazendeiro,
mesmo podendo ter os
mais modernos e caros
carros da época (anos 70),
e os tinha, mas pra seus
filhos, fazia questão de
desfilar pela região com
o seu Fordinho 29.
Tenho saudades das festas
em sua fazenda (entre Pirajuba
e Esplanada), onde aconteciam
os "shows" de Catira.
Eh, tenho muitos casos
pra contar de alguns de
seus ancestrais.
Ah, DINDICO DE CASTRO,
quantas vezes saia de Pirajuba
pra ajudar os udenistas de
Esplanada contra os pessedistas.
E olhe que DINDICO não queria
nem saber que o sobrinho dele,
pessedista, então Prefeito de
Esplanada, era o grande adversário.
O que lhe importava era dar
apoio aos companheiros de UDN.

NOTA:
Postado no
BLOG DA CONFRARIA:
http://marconogueiraconfraria.blogspot.com

Abraços,

Marco Antônio


Prezado
Marco Antônio...

Aí vai outra história.
Infelizmente não consigo postar as fotos. São elas que me
indicam os caminhos a percorrer... Cada foto ,uma história!
Estou espantada com o alcance da confraria e dos "e-mails"
que você envia. Acabei de receber um telefonema de uma
senhora de Pirajuba, que recebeu um "e-mail" de uma outra,
do Rio de Janeiro. Esta senhora ligou para alguns "Castro"
até me localizar para fazer um comentário carinhoso!
Bom, mais um pedacinho da minha história, infelizmente sem foto!

Grande abraço,

Rita



 E eu aqui dando saltos no tempo. Desta vez é um pequeno salto,
só cinco anos depois daquele Janeiro de 1899.
A família Castro Rocha já residia em Pirajuba e, aparentemente
estava adaptada á sua nova condição.
O Vô Natal continuava dando suas escapadas pra ver o mundo,
pra se divertir, comprar livros e colecionar conquistas.
Pirajuba era pequena demais pra tanta energia, tanta vontade de viver!

Foi salvo por um convite feito pelo primo, Ernestinho Rocha.
Seria um excelente negócio investir em beneficiamento de arroz.
Negócio garantido, local escolhido, maquinário já instalado.
Tudo perfeito!
E, para o inquieto Natal Rocha era mais perfeito ainda!
O novo e promissor negócio era em .... Uberlândia!
E, é claro que a esposa não podia acompanhá-lo.
As crises de asma podiam voltar!

Nossa história aqui dá uma guinada. O que até então era visto
sob uma ótica feminina se inverte totalmente.
Agora são as mulheres que acompanham, que esperam,
que não decidem...
E o Nome dos Homens da família passa ao primeiro plano.

Vô Natal ficou com o negócio de Uberlândia por uns tempos.
Voltou a Pirajuba e iniciou um comércio de gado.
As cabeças eram compradas no Mato Grosso e vendidas em Barretos.
Natal Rocha planejava grandes comitivas, e ficava longo tempo
fora de Casa. Um detalhe: os empregados iam nas comitivas,
e ele fazia os trajetos de trem...sempre que isso era possível!
As viagens mostravam um novo mundo, novas paixões,
novos amigos, novas perspectivas...

Em Pirajuba as coisas ferviam. A Política, sempre escrita em
letras maiúsculas pelos senhores da família Castro.
As esposas, coadjuvantes, também agiam apaixonadamente...
Trabalhavam nos bastidores. E protagonizavam cenas
tragicômicas na velha praça...
Castro não perde... Castro não perde...
E não perdia!
Os Castro e a UDN...

As novas perspectivas de meu bisavô Natal Rocha incluíam
uma nova e ardente paixão: A Política! E, para desespero
de minha bisavó: A Política e o PSD!
Mas era especial, o danado! Era oposição, lutava pelo seu
partido e seus candidatos, mas não fez inimigos.
Amado e respeitado, pelos adversários parentes da esposa,
pelo povo de Pirajuba e pelas muitas mulheres ...

As longas temporadas em Casa trouxeram novos problemas,
novas amantes. E o retorno das graves crises de asma da minha bisavó.
E ela ainda tentava, mas...
Chegou a “matar” um “pé de mexerica” que ele cultivava.
Todos os dias, ela o regava com água quente.
Todos os dias ele morria um pouquinho. Os frutos foram raleando.
E meu Bisavô ainda saia de Casa bonito, barbeado e perfumado.
Mas já não levava nas mãos as doces mexericas,
usadas para adoçar seus muitos afetosl

Um questionador, um desbravador este meu bisavô!
Foi dele o primeiro automóvel de Pirajuba. É claro que a atuação
da sua aquisição deixava a desejar por falta de estradas,
mas todas as tardes ele o enchia de crianças e dava intermináveis
voltas na praça. De vez em quando arriscava uma viagem até a lagoa,
percorrendo os perigosos 4 quilometros com a boléia do fordinho cheia.
De amigos e de inimigos...
E de um riso fácil, aberto e ruidoso que encantava! (RS)

a desejar por falta de estradas,
mas todas as tardes ele o enchia de crianças e dava intermináveis
voltas na praça. De vez em quando arriscava uma viagem até a lagoa,
percorrendo os perigosos 4 quilometros com a boléia do fordinho cheia.
De amigos e de inimigos...
E de um riso fácil, aberto e ruidoso que encantava! (RS)

2 comentários:

  1. Querida Rita
    Para você postar um "comentário", abaixo do texto que está exposto do lado "esquerdo" da , tela, é só encontrar ao final dele, a palavra "comentários". Se o texto não está mais exposto no lado esquerdo da tela, procure o título do mesmo na ala direita (role a barra da coluna direita do computador até em baixo, que você encontra os títulos, de TODOS os artigos que JÁ FORAM PUBLICADOS). Clique no título do artigo que você quer comentar e ele voltará a ser exposto integral do lado esquerdo da tela. Vá até ao final dele e clique na palavra "comentários". Será aberto um quadro para você digitar seu comentário. A seguir, após digitar, clique na setinha ao lado da palavra "Perfil", e escolha a partir de qual "grupo" (caminho de envio) você participa. A maioria participa do "google", que reune os emails: hotmail, gmail, ig, yahoo e outros. Uma vez escolhido o grupo, abre-se outra caixa, onde você deve clicar no grupo. Aparece o quadro para você digitar seu email e senha.Clique em "login". A página retornará ao blog (após sua permissão), com o comentário postado, e um quadro de Letras para você digitá-las abaixo, para garantir a procedência da mensagem. Digitou as letras certas pronto. O Blog dará um pequeno movimento e o comentário estará enviado. Parece difícil, mas não é. Um grande abraço e parabéns pela saga de sua família e pelo seu maravilhoso descrever.(PS.: acabei de fazer tudo que lhe expliquei acima, para lhe enviar este comentário).

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